"Quem não luta por seu direitos, não é digno deles"
Rui Barbosa.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

A QUESTÃO AINDA É ACESSIBILIDADE

"A ausência de adaptações que sigam as normais se deve, principalmente, à falta de informação tanto da população, quanto do próprio Poder Público.
Dessa maneira, constrõem-se preconceitos e mitos a cerca da figura do deficiente. Por exemplo, tem-se no imaginário da sociedade que o deficiente não gosta de sair de casa.
Na verdade, o que acontece é que por falta de condições de acessibilidade - seja no transporte público, em edifícios ou em áreas de lazer - torna-se complicado para que a pessoa com deficiência se locomova. Por isso, ela própria acaba sentindo-se improdutiva.
Se nem consegue se vestir sozinha, como ela seria capaz de estudar ou trabalhar?"
 Renato Laurenti www.saci.org.br



Garantir uma plena acessibilidade é um aspecto de essencial qualidade de vida de todos os cidadãos.
O atual quadro comunitário da “União Europeia” da prioridade a projetos que contemplem a acessibilidade acautelando, assim, a mobilidade da diversidade humana. Mas, convém não esquecer que a acessibilidade sempre foi uma preocupação de todos os governos em seus discursos, contudo as ações foram insuficientes.

A acessibilidade divide-se em dois aspectos principais: a acessibilidade urbana ou arquitetônica e a acessibilidade tecnológica. Mas é necessário que as duas trabalhem em conjunto para garantir que todos os cidadãos possam ter o perfeito exercício do direito à cidadania.

Via Pública – Actualmente não existem intervenções urbanas inovadoras e coerentes com a filosofia de “Espaços Urbanos Acessíveis”, as calçadas sem rampas são uma constante, os semáforos raramente estão bem temporizados, ainda não se eliminaram os obstáculos dos passeios e para as pessoas com problemas sensoriais faltam equipamentos de orientação e texturas diferenciadas.

Edifícios Públicos – É um autêntico cataclismo o acesso a edifícios públicos desde o seu espaço circundante até ao seu interior; os cinemas com falta de lugares para pessoas em cadeira de rodas; museus constantemente inacessíveis devido às barreiras arquitetônicas, banheiros adaptados são uma raridade; muitos tribunais, câmaras e prefeituras não tem elevadores. Resumindo, muito falta fazer para colocar um fim às inacessibilidades dos edifícios públicos e privados.

Transportes Públicos – No Brasil existe uma perfeita acessibilidade nos transportes públicos.
Para um cidadão de cadeira de rodas viajar de trem, metro e ônibus só nas grandes cidades só por muita necessidade e no interior do país e quase impossível.

Computador e Internet – Nesta sociedade contemporânea tudo gira à volta deste meio de comunicação desde uma simples escrita à navegação na Internet. No entanto, o maior construtor de sistemas operativos “Microsoft” pouco se empenhou em desenvolver processos de acessibilidade. Esta é uma “dívida” que o Sr. Bill Gates tem para com a sociedade. Na Internet, ainda, existem sites públicos inacessíveis. Apesar desta acessibilidade ter a sua complexidade, quando bem executada permite a inclusão digital de todos.

Turismo e Lazer – Pouco sabe-se sobre turismo adaptado no Brasil e principalmente em outros países a falta regulamentação e apoio as poucas empresas quase não existem. O desenvolvimento tecnológico torna-se imprescindível, baseando-se no desenho universal inclusivo completamente acessíveis e uma realidade para todos.
Foi criado o “Conceito Europeu de Acessibilidade” mas este não passa de uma utopia porque, cada país tem as suas leis e a União Europeia ainda está muito longe de chegar a consensos.

VEJA EXEMPLOS DE INACESSIBILIDADE DO CONCEITO EUROPEU:













Aparentemente o mundo não sabe direito o que é ACESSIBILIDADE

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